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E se?

Há algum tempo, botei na cabeça que tinha uma doença grave e que morreria logo. Quando a gente se vê perto da linha de chegada, repensa a trajetória, as paranoias, os medos e os sonhos. Eu não sou exceção e repense muitas coisas, na minha vida. Foram tantos questionamentos, que a cabeça dava um nó, sobretudo pelos sonhos não realizados e a felicidade sempre adiada. Daí, cheguei para o médico, apavorada e pronta para receber, possívelmente, a pior notícia da minha vida e perguntei o que eu tinha, ele disse que eu estava bem, que passava por uma situação normal e que não havia com que me preocupar. Daí, uma lição importante foi: Nunca pergunte ao Google o que você tem, ou o que significam os resultados dos seus exames. Hahaha Bom, a calmaria foi incrível, o tempo passou, me permiti viver experiências maravilhosas, me redescobri, em alguns aspectos, mas, hoje percebo que continuo com a velha mania de adiar a felicidade, de não aliviar a barra é respirar um pouco, de me culpar por fa

O buraco é mais embaixo

Do que preciso, para estudar para concursos? Vejamos... Cadernos, material de qualidade, canetinhas coloridas, computador, tempo... Pronto! Não falta nada! É! É bem isso, falta algo, falta o mais complicado: a determinação, a vontade, a perseveranca, falta começar e saber como fazer isso, falta ser maior do que as desculpas e os problemas, que surgem, no caminho. Nisso tudo, me deparo com ela, a famigerada Ansiedade (a doença da moda, a frescurite... porra nenhuma!). Ela me incapacita e, me enfraquece ainda mais, ver que não está só em mim, mas, também está no meu bem e eu busco formas de ajudá-lo, mas não estou conseguindo. Conscientemente, ele quer soluções, mas, inconscientemente, só quer ficar puto, quer reclamar, se agarrar ao fracasso e culpar a vida por tudo. Tudo tem um lado ruim, nada presta, nada é bom... Estamos construindo um sonho (construções são chatas, concordo), mas, ele faz disso razão para vários "Não dá!". Coisas que levariam 30 minutos para serem reso

Os ouvidos doem no corpo

Não é que eu não esteja bem, hoje, eu estou péssima, descrente, com raiva e medo, medo de viver e, sobretudo, de colocar alguém nesse mundo, nessa selva de pedras e monstros. O mundo é muito feio e, neste momento, acho que a maior prova de amor, pelos seres que ainda não chegaram é não fazer parte disso, não obrigar alguém a estar aqui. Eu gostaria de ser capaz de criar uma redoma, uma proteção intransponível, mas não sou capaz, nem de poupar meus ouvidos de histórias miseráveis, quanto mais de proteger alguém nesse mundo, por muitas vezes, pouco ou nada agradável.

Eu só sei que sei menos que o Sócrates

Eu gostaria de entender, como surgimos, como foi a decisão de se criar a humanidade, por que Cristo veio e morreu por nós, como isso foi possível, por que razão Ele não resolveu tudo de maneira rápida, prática e sem crucificação. Tipo, JC é onisciente, onipresente, é o cara (e é meu BFF)...  😊 Mas, de fato, eu gostaria de entender como tudo se deu, como os costumes foram construídos, como chegaram, a mim, por exemplo, determinados hábitos praticados na Semana Santa. Não há incredulidade, eu amo Deus, Jah, Javé, Cristo... enfim, o amor de Deus se apresenta na minha vida de diversas formas e eu sou eternamente grata, por isso. Mas, há questionamentos e sinto que preciso buscar respostas, para entender o porquê, para agir por uma razão, não porque as pessoas dizem que preciso fazer "porque sim". Jah Bless!

O que escrever?

Este é daqueles dias em quero escrever, mas não sei sobre o quê. Estou fazendo disso uma espécie de treinamento para as redações, da vida, misturada à necessidade de falar das (com as) inquietações de minha alma. Poderia escrever sobre a teimosia de viver sem medicamentos, ou sobre ter que conviver com as dores trazidas pela fibromialgia, ou ainda sobre estar com meus pais e irmãos, neste dia, o que é muito raro. Falemos então dos medicamentos... há um tempo, descobri que tenho ansiedade e que isso acabou desencadeando a fibromialgia, a principio, tomei os medicamentos indicados pelo médico, mas, quem conhece, sabe que os trocinhos são fortes, eu não estava me sentindo bem é resolvi parar de tomar, mas, às vezes, acho que essa não foi uma boa escolha. As dores são diárias, tento conviver com elas sem chorar ou reclamar, mas, ultimamente, tive crises de ansiedade e isso, de veras, me assusta, tenho medo de me perder em mim e não conseguir voltar, seguir, ser, enfim... viver. Tenho r

Boletos e dúvidas

"Ah! Porque, quando eu crescer.." Acho que essa é uma frase que passa/já passou por muitas cabeças e as complementações são as mais diversas, mas, a gente cresce e descobre que a parada não é um parque de diversões. Cresci, talvez não em estatura, mas, isso não vem ao caso. 😉 Cá estou, dúvidas e mais dúvidas, a principal delas é: fazer algo promissor que pode proporcionar uma "ótima vida" a mim e aos meus, ou aprender algo que sempre quis, me dedicar bastante e, possivelmente, "ser feliz"? Mas, onde mora a felicidade? Bom, não sei onde ela mora, mas, certamente, não é na dúvida, no meu do caminho, na sensação de incompletude. É isso! Não sei se me assumo concurseira, ou começo uma nova graduação... Hahaha Até lá, dúvidas e boletos se fazem presentes, dia após dia, neste meu "Quando eu crescer".